O drama do clássico chega à vida pessoal dos jogadores

Segundo o jornal "O Crime", as mazelas do último clássico da Luz não se ficaram pelo pescoço de um dos elementos da equipa de arbitragem. Esta publicação dá hoje conta do episódio vivido entre as famílias dos jogadores Cristian Rodriguez e Maxi Pereira aquando do visionamento do jogo.

Como é sabido, os colegas de quarto na selecção do Uruguai são muito próximos e é com frequência que suas famílias se encontram para ver os seus jogos. Acontence que este foi o primeiro encontro como adversários, e o resultado foi uma série de trágicos acontecimentos na casa dos Rodriguez.

Segundo o Sr. Zéquinha, vendedor ambulante de doces regionais e testemunha ócular nos tempos livres, tudo começou no primeiro carrinho de Maxi ao Cebola. Passados alguns instantes desse momento, já a Sra. Pereira tinha levado uma chapada na cara da Sra. Rodriguez por esta ter chamado "filho da p***" ao seu marido. A partir daqui o mau ambiente instalado fez-se sentir, e os dois filhos da Sra. Pereira não tardaram em responder em forma de calduço ao elemento mais jovem da família Rodriquez. Segundo Zéquinha, foi algo indescritível: o míudo foi obrigado a vestir uma camisola do SLB com o nome de Luis Filipe e dar duas voltas ao quarteirão, isto depois de ter sido agredido com um cóque no meio das costas.

Mais tarde, já na segunda parte da partida, a Sra. Rodriquez, com a desculpa de ir buscar uns tremoços à cozinha, apanhou um alisador de cabelo e, pelas costas, alisou por completo os caracóis da Sra. Pereira ao mesmo tempo que cantarolava a o famoso "SLB, SLB, FILHOS DA P***, SLB". No fim, cortou-o à máquina dois à imagem do seu marido. "De tudo o que aconceteu, o corte de cabelo foi o mais traumático para a familia Pereira", disse Zéquinha, continuando: "Agora com o mesmo corte de cabelo, e como ambos têm um sinal idêntico no canto superior esquerdo do lábio, as crianças volta e meia pedem o Nestum Mel ao pai e as revistas pornográficas à mãe".